Estado de Sítio
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| 13 | Homens falando: "A Espanha não, homem, a Espanha não!" | 
| 17 | Nada: "Eu, Nada (...) bêbado por desdém de todas as coisas." | 
| 17 | Nada: "a vida vale a morte, o homem é feito de madeira de que se fazem as fogueiras." | 
| 18 | Nada: "Não vocês não estão na ordem, vocês estão na fila. bem alinhados, de ar tranquilo, vocês estão maduros para a calamidade." | 
| 18 | Nada: "Li nos livros que vale mais ser cúmplice do céu que sua vítima." | 
| 21 | Nada: "E nada desta Terra, nem rei, nem cometa, nem moral, estarão nunca acima de mim!" | 
| Página 31 | Diego: "Cem anos depois de eu morrer Poodia a Terra perguntar-me Se eu já te tinha esquecido Que eu responderia ainda não!" | 
| 67 | O Coro: "O nosso coração não era inocente mas amávamos o Mundo e os seus Verões." | 
| 81 | Nada: "Estou farto de dizer que não estou morto!" | 
| 86 | A Morte: "A nossa convicção é que vocês são culpados" | 
| 98 | Mulher: "A justiça é as crianças comerem o que têm na vontade e não terem frio. A justiça é os meus meninos viverem. Deitei-os ao Mundo numa Terra de alegria. O mar deu-lhes a água do baptismo. Eles não têm precisão de outras riquezas. Não peço para eles senão o pão de cada dia e o sono dos pobres. Não é pedir muito, mas é isso que vocês me recusam. E se recusarem aos infelizes o pão, não haverá luxo, nem lindas falas, nem promessas misteriosas que façam perdoar uma coisa tal." Nada: "Deveis preferir viver de joelhos a morrerem de pé, para que o universo encontre a sua ordem..." | 
| 104 | O Juiz: "Se o crime se torna lei, deixa de ser crime" | 
| 110 | A mulher do juiz: "... o direito (...) está do lado dos que sofrem, gemem e esperam. Não está, não pode estar, com os que calculam e amontoam." | 
| 111 | A mulher do juiz, adúltera, para o juiz: "... sei, na minha miséria, que a carne tem as suas faltas, enquanto o coração tem os seus crimes." | 
| 117 | Diego, marcado pela peste, para a sua amada Vitória: "Morre ao menos comigo." | 
| 129 | A Morte: "É o meu rol de lavadeira! Eis tudo!" | 
| 133 | Diego: "Cada um de nós está só por causa da cobardia dos outros." | 
| 135 | A Morte: "... bastou sempre que um Homem dominasse o seu medo e se revoltasse para que a máquina começasse a ranger. Não digo que ela chegue a parar, não é caso para isso. Mas , enfim, a máquina range e, algumas vezes, acaba mesmo por se avariar." | 
| 143 | O Coro: "Nós temos sempre pago tudo com a moeda da miséria. É na verdade necessário pagar com a moeda do nosso sangue? " | 
| 154 | Diego: "Nem medo nem ódio. Silêncio. é essa a nossa vitória. | 
| 154 | A Peste: "Eu sou aquele que azeda o vinho e seca os frutos. Eu mato o ramo de vinha se ele quer dar uvas, reverdeço-o se o querem utilizar para o lume. Tenho horror às vossas alegrias simples. Tenho horror a este país [Espanha] onde se pretende ser livre sem ser rico. Tenho as prisões, os carrascos, a força, o sangue! A cidade será arrasada e, sobre os seus escombros, a história agonizará enfim no belo silêncio das sociedades perfeitas. Solêncio, pois, ou esmago tudo." | 
| 162 | A Peste: "Ninguém pode ser feliz sem fazer mal aos outros. É a justiça deste Mundo. " | 
| 162 | Diego: "Não. Conheço a receita. É preciso matar para suprimir o assassínio, ser violento para curar a injustiça. Há séculos que isso dura! Há séculos que os senhores da tua raça apodrecem a chaga do Mundo sob pretexto de curá-la, e continuam a gabar a sua receita, porque ninguém lhes ri na cara." | 
| 164 | Diego: "Os escravos estão nos tronos." | 
| 165 | Diego: "É a sua mediocridade que me irmana a eles [os Homens]. E se eu não for fiel à pobre verdade que com eles compartilho, como o seria ao que tenho de mais solitário?" | 
| 165 | Diego: "Desprezo apenas os carrascos." | 
| 167 | A Peste para Diego: "Vá! Sofre um pouco antes de morrer. " | 
| 168 | A Morte para a Peste: "Antes de ti eu era livre e associada ao acaso. Ninguém me detestava então. " | 
| 169 | A Morte: "Eu amo aqueles que marcam encontro. " | 
| 171 | A Peste: "O ideal é obter uma maioria de escravos com o auxílio de uma minoria de mortos bem escolhidos. " | 
| 171 | A Morte: "Triunfaremos de tudo, excepto do orgulho " | 
| 171 | A peste: "Honra aos estúpidos porque eles preparam os meus caminhos" | 
| 173 | Vitória: "Ninguém tem o direito de estar contente e morrer. " | 
| 173 | Vitória para Diego por este não ter trocado a Terra por ela: "Não. Era preciso escolher-me contra o próprio céu. Era preciso preferir-me à Terra inteira." | 
| 174 | Diego: "Nós, os homens, nunca fomos capazes senão de morrer. " | 
| 175 | A Morte: "A Terra é meiga para aqueles que muito a amaram." | 
| 176 | Nada: "Atenção, vêm aí os que escrevem a história" " | 
| 177 | Nada: "... aprendereis um dia que não se pode viver bem quando se sabe que o homem não é nada e que a face de Deus é hedionda." | 
| 177 | O Pescador: "A vaga enorme, das profundidades, alimentada no amargor das águas, há-de arrasar as vossa cidades horríveis. " | 
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Um bom resumo da peça pode ser lido aqui
 
 
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