"As fogueiras de Benares: Cosmos, Eros et Thanatos"



"Quanto mais antiga é uma religião, mais ela me parece amiga dos homens. O tempo passa, ela civiliza-se e torna-se inimiga dos corpos, da carne, do desejo, das paixões, das pulsões, numa palavra: da vida. Quanto mais envelhece, mais ela se afasta da pulsão de vida que constituía o seu alicerce, e mais ela organiza um culto à pulsão de morte."

"Plus une religion est ancienne, plus elle me paraît l'amie des hommes. Le temps passant, elle se civilise et devient l'ennemie des corps, des chairs, des désirs, des passions, des pulsions, en un mot : de la vie. Plus elle vieillit, plus elle s'éloigne de la pulsion de vie qui constituait son socle, et plus elle organise un culte à la pulsion de mort".

P.S.: talvez um dia tenhamos uma tradução deste livro, daqui a uns 30 anos, até lá:
"Les bûchers de Bénares" de Michel Onfray

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