Diário de una ninfómana
"Sou uma mulher promíscua sim, porque pretendo utilizar o sexo como meio para encontrar o que toda a gente procura:
Reconhecimento, prazer, auto-estima, e em definitivo, amor e carinho.
O que há de patológico nisso?
Se quereis chamar-me alguma coisa, força, não me importa.
Mas saibei que o que sou de facto é uma nereida, uma dríada, uma ninfa, simplesmente.
- Olá.
- Olá.
-O quê?
- Queres subir à minha casa? Quero foder contigo.
- Mas, não tenho dinheiro.
- Não importa. É grátis.
Há uma lógica destruidora, é impossível que um homem que vá atrás de putas seja fiel.
- Valerie...Vive!"
P.S.: o filme pode ser visto na íntegra neste site
(escolher ecrã completo)
só há um tipo de mulheres pelas quais sinto verdadeiro respeito e admiração, as sacerdotisas do templo de Astarte.
ResponderEliminartodas putas, sem excepção; mas nem todas as putas franqueiam o portal do templo...
Não sejam preconceituosos só olhando para o trailer e vejam o film inteiro porque, para além de ser de uma sensibilidade apavorante, é uma denúncia à certa hipocrisia que impera na mentalidade humana actual, ainda reprimida.
ResponderEliminarPoderia entender (mas não concordar) esse discurso nos homens (à final, ficam arrepiados pelo facto da possibilidade das mulheres serem mais livres), mas nunca conseguirei perceber a crítica intrasexual entre nós, mulheres.
Cito aquí o diálogo entre Valérie e a sua avó:
-(Val) ¿Sabes lo que es la ninfomanía? Creo que ese es mi problema... No lo puedo controlar, necesito sexo (...) La gente me mira mal. Tengo miedo de no ser como las otras mujeres, miedo de no poder vivir con un solo hombre ni tener familia...
-(avó) Ninfomanía... un invento de los hombres para que las mujeres se sientan culpables si se salen de la norma. No renuncies nunca a lo que realmente anhelas.
Como esta história é autobiográfica, deixo cá mais um apontamento. Um link sobre a vida da Valérie Tasso:
www.valerietasso.com
PS: A maior parte do film passa-se na Catalunya. E é porque gostava em acreditar que a Catalunha não está pejada de putedo, mais sim, tal vez, de ninfas. Petons.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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ResponderEliminarObrigada pela sugestão. Irei ver na expectativa de que o Sr. não me desiluda.
ResponderEliminarAchei o livro mais interessante do que o filme não por ser menos dramático, mas pela mensagem que ela no final transmite: sendo ela um "espirito livre" que busca o prazer sem restrições morais, nesse prazer pretende encontrar um dia algo mais profundo.
ResponderEliminarPs: lê "A Vida Sexual de Catherine Millet"