Mensagens

Imagem
sou de facto um invejoso, como um nen petit, não posso ver nada quero-o logo! ver WHR

Tanto Mar

é curioso como quase todos os brasileiros desconhecem Portugal, enquanto nós, todos!, nem sempre pelas melhores razões, nos interessamos sempre pelo Brasil… Chico Buarque canta os cheiros de Lisboa, no rescaldo da revolução de 25 de Abril de 1974 (a revolução dos cravos), os cheiros que o Brasil desconhece, versão I: Tanto Mar ( versão I) Sei que estás em festa, pá Fico contente E enquanto estou ausente Guarda um cravo para mim Eu queria estar na festa, pá Com a tua gente E colher pessoalmente Uma flor no teu jardim Sei que há léguas a nos separar Tanto mar, tanto mar Sei, também, quanto é preciso, pá Navegar, navegar Lá faz primavera, pá Cá estou doente Manda urgentemente Algum cheirinho de alecrim in http://www.youtube.com/watch?v=hdvheuHhF2U depois o sonho acabou e ficou a poesia e o cheiro a alecrim: Tanto Mar ( versão II) Foi bonita a festa, pá Fiquei contente E inda guardo, renitente Um velho cravo para mim Já murcharam ...

O que umas fazem por (pouco) dinheiro outras não fazem por amor!

Berlim, Agosto de 1998, tinha casado há 6 meses e eram as primeiras férias que desfrutava. férias do trabalho, férias separadas para que o casamento durasse. vi a Mihoko no pequeno almoço no hotel. gostei imediatamente do seu jeito tradicional de ser japonesa, nada daqueles cabelos ocidentalizados e daquelas poses ridículas a imitar trejeitos na moda. sentei-me na sua mesa e fiz conversa de circunstância, nome, trabalho, ah és professora da primária, ah ensinas os meninos alemães a construir casas japonesas, ah aprendes a construir casas alemãs, ah és das montanhas do norte do Japão. mas para conhecer uma mulher rapidamente só há uma forma, possui-la. queres jantar hoje na cidade Mihoko?, conheço um restaurante na Unter den linden que faz uns hambúrgueres alemães muito bons. ela aceitou com aquela aquiescência estranha das japonesas… mas, surpresa!; à hora combinada aparece com duas jovens japonesas, a filha do embaixador do Japão em Berlim, uma nobre, teenager de 18 anos sem ...

Doce vadia

Imagem
"Foda-me por favor" Recosto-me na cama e arde-me o corpo de desejo. A tua entrega não me deixa dormir. A tua boca procura a minha e as línguas lambem-se com sofreguidão. Nada nem ninguém nos separará esta noite. Beijo-te os olhos, onde já correram lágrimas quando estiveste só. Agora, enroscada em mim, roçando a tua perna no meu sexo cada vez mais incontrolado nada te entristece, és a minha menina e já não queres ser menina. Mordes-me o pescoço mas puxo-te o cabelo para te morder o lóbulo da orelha. Se descesse a mão, até ao teu sexo, já sabia como te ia encontrar mas retardo o gesto, quero fazer-te gemer de vontade. Quero ouvir-te pedir numa súplica que te toque ou que te autorize a tocares-te. Feliz aniversário Senhor F Não cadela, primeiro eu. O meu caralho primeiro. Serve-me. Sem te soltar os cabelos obrigo-te a lamber-me o peito e devagar, como uma cadela com cio levo-te a boca a tocar-me o caralho bem duro. Só um breve toque cadela! Subo-te a cabeça e ...

Ainda acabo a escrever um Blog!

há uma semana em Austin e diante de grandes surpresas, descobri um par de brincadeira na Net, parilho-as: http://www.youtube.com/watch?v=JNUpsEBtoZQ&NR=1 e http://www.youtube.com/watch?v=rXERv8HI540 vemo-nos por aí em Austin, Texas!

Poesia e alguma prosa

vejo a criação como algo sem sentido, a criação sem amanhã, a criação absurda à maneira de Albert Camus em "O mito de Sísifo" (um dos livros fundadores do pós-nihilismo que nascerá da época que nos tocou viver). infelizmente as redes sociais têm moral!, cristã é claro mas graças a Deus sou ateu, libertino e hedonista por isso vejo-me obrigado a censurar-me para continuar a desfrutar delas. nasceu por isso este blog, para tornear a censura e as censuras. o objectivo não é a divulgação do que escrevo, é isso sim, um espaço de partilha com quem quero partilhar poemas ou prosa. peço por isso que não façam qualquer tipo de divulgação.

Caminhante não há caminho

Imagem
Caminhante, são teus passos o caminho e nada mais; Caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar. Ao andar se faz caminho, e ao voltar a vista atrás se vê a senda que nunca se voltará a pisar. Caminhante, não há caminho, apenas sulcos de escuma no mar. Antonio Machado A versão de Joan Manuel Serrat no álbum de tributo a António Machado: https://www.youtube.com/watch?v=vIEUWDYVpHg