O que umas fazem por (pouco) dinheiro outras não fazem por amor!
Berlim, Agosto de 1998, tinha casado há 6 meses e eram as primeiras férias que desfrutava. férias do trabalho, férias separadas para que o casamento durasse.
vi a Mihoko no pequeno almoço no hotel. gostei imediatamente do seu jeito tradicional de ser japonesa, nada daqueles cabelos ocidentalizados e daquelas poses ridículas a imitar trejeitos na moda. sentei-me na sua mesa e fiz conversa de circunstância, nome, trabalho, ah és professora da primária, ah ensinas os meninos alemães a construir casas japonesas, ah aprendes a construir casas alemãs, ah és das montanhas do norte do Japão. mas para conhecer uma mulher rapidamente só há uma forma, possui-la. queres jantar hoje na cidade Mihoko?, conheço um restaurante na Unter den linden que faz uns hambúrgueres alemães muito bons. ela aceitou com aquela aquiescência estranha das japonesas…
mas, surpresa!; à hora combinada aparece com duas jovens japonesas, a filha do embaixador do Japão em Berlim, uma nobre, teenager de 18 anos sem interesse nenhum e a sua escrava pessoal ainda menos interessante. ai Mihoko que estás fodida!
o jantar correu mesmo mal e o meu desconforto devia ser evidente, aquela mania irritante das japonesas responderem com um humhum, meio grunhido, a cada frase que dizia, a criada que bebeu um álcool qualquer que nos ofereceram e me queria meter a língua nos ouvidos; um desastre! és japonesa Mihoko, como vais pedir-me desculpa? afinal tu perdeste a honra, tu sabes como uma mulher pode e deve pedir desculpas, Mihoko, eu também sei, sei-o desde esta manhã!
no dia seguinte de manhã tinha duas surpresas na recepção do hotel: um presente da nobre, um pacote de cigarrilhas japonês e um bilhete da Mihoko a pedir-me para voltarmos a jantar.
depois do jantar pactuado, sem rodeios, levei-a rapidamente para um pátio nas traseiras do restaurante e possuí-a no banco de trás do meu carro, um Fiat Marea espaçoso, uma delícia, todo um mundo novo, desde as cuecas estranhas (de facto eram apenas um pano largo, como os que usam os lutadores de sumo e que se prende com um alfinete) até àquela curiosa forma infantil de gemer. obrigado Mihoko estás mais do que perdoada, hei-de morrer sem nunca te esquecer. mas tu tens uma grande surpresa para mim, mostra-ma!
fomos até ao hotel e parámos no parque de estacionamento, 2 horas da madrugada, calor e silêncio ao nosso redor. despedimos-nos aqui bela menina?, a minha mulher vem visitar-me amanhã, só por milagre voltaremos a beijar-nos. agora faz-me um broche Mihoko.
estava cansado e o corpo já saciado não correspondia no seu melhor e ela perguntou-me:
- Tu gostas mesmo disto?
-Sim! e era sincero estava apenas cansado.
- Tu gostas mesmo disto?
-Sim! e era sincero estava apenas cansado.
há muitos anos que não me vinha na boca de uma mulher (demasiadas más experiências com portuguesas recalcadas) mas tu és japonesa, como reagirás? abres a janela de repente e cospes fora em aflição? engoles? vomitas? sujas-me as calças?
vim-me na tua boca e agora?
Mihoko sentou-se direita no banco do passageiro, olhos semicerrados, quieta.
esperou que eu recuperasse e quando me inclinei para lhe beijar a boca, um beijo ritual, uma forma de dizer que o sémen é natural e bom, no beijo ela devolveu-me o meu sémen!
o gosto não era mau, pelo contrário!, mas fiz o que já tinha visto fazer tantas vezes, abria porta e cuspi.
perguntei-lhe:
-Isto é tradicional no Japão?
respondeu sem pensar, com naturalidade:
- É teu, és tu que fazes dele o que quiseres…
-Isto é tradicional no Japão?
respondeu sem pensar, com naturalidade:
- É teu, és tu que fazes dele o que quiseres…
durante muitos anos recebi pelo Natal algum presente feito pelos alunos da Mihoko, algures numa aldeia das montanhas no norte do Japão crianças japonesas, por respeito à sua professora, faziam para me oferecer, pássaros de papel, leques de madeira, origamis… que por vergonha e respeito escondia da minha mulher.
depois a crueldade do tempo separou-nos para sempre mas na minha memória, enquanto eu for, tu e o teu broche serão eternos, Mihoko.
Gosto de engolir gozo, mas eu preciso ter intimidade com o homem para fazer isso. Acredito que faz parte da entrega, pois faço com sastisfação sem carinha de nojo depois. :D
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