Mensagens

Índia, Haridwar, a caminho de Amritsar

Imagem
namaste leitores, comecei a aprender hindi! hoje regressei às 5h30 da manhã às margens do rio com o Ivo. Devi está ausente. há miséria na Índia? não, na Índia há pobres tal como em Lisboa há pobres. a diferença é que Lisboa é um dos poucos lugares do mundo onde os pobres têm problemas de estacionamento. pensem nisso da próxima vez que disserem mal dos políticos portugueses...

India, Haridwar, dia 4

Imagem
às 5h15 cheguei às portas do ganges em Haridwar . caderno na mão despenteado e calmo. o ambiente era tranquilo, amanheceria daí a uns 45 minutos. alguns peregrinos acordavam, outros iam chegando.era um mais, bem ao contrario de ontem à noite que fomos centro de atencões quase todas desagradáveis. a essa hora sobrava espaço e os incomodativos sadhus de ontem deviam estar entretidos com coisas mais mundanas do que banhar-se ao nascer do sol. sentei-me no chão junto a um belo templo e fui saudado efusivamente por um cão jovem,. brincou comigo, impediu outro de se aproximar e a partir desse momento passou a seguir-me para todas as partes, se eu me sentava deitava-se ao meu lado, se caminhava seguia-me como se me conhecesse desde sempre (um crente tiraria daqui outras conclusões, eu se ficasse por cá adopta-lo-ia). às 6h00 nasceu o sol do equinócio de Primavera sobre o rio. obrigado mãe Devi, vêm ai bons dias, todos seremos felizes muitas vezes, cerejas, ameixas, pêsse

bela escrava

deixa tombar sobre o meu peito o teu cabelo perfumado faz do dia de hoje o mais belo dos dias. o dever de servir sem esperar, servir sem ser servida; fazer arder o fogo do teu amo com a neve caindo na cidade. (deixa o suor do tempo esconder-se entre olhos e na noite vermelha ensina-me o que os outros te ensinaram.) deixa cair no meu colo a tua oferta de serva sem sobressaltos nem clausulas de excepção, toda tu. Londres, 17 de Março de 2010

Índia, Londres, dia -4

começo o registo da viagem indiana nos jardins de Greenwich. as folhas do caderno foram inauguradas, o blog terá de esperar.

Senhor, não era preciso tanta neve!

Imagem
este ao ainda não tinha ido à neve e em Portalegre falhei todos os dias em que nevou. é claro que daqui a dez dias estarei nos Himalaias mas a saudade da neve estava por cá. bom, ontem S. Pedro passou-se e este foi o resultado: notícia! Colera, ontem: Garbet, hoje:

Homens multifuncionais

assim não há quem durma

Intercidades

a cena passa-se no intercidades Lisboa-Porto. viajava uma bela mulher, com um bebé ao colo. em frente dela vai sentado um sujeito. subitamente o bebé começa a chora. a mulher tira o peito para fora e dá de mamar à criança. contudo, ela continua a chorar e a mulher diz-lhe: - meu filho, chupa senão dou a maminha a este senhor! então o bebé adormece mas quinze minutos depois volta a rebentar em choro e a cena repete-se: - meu filho chupa senão dou a maminha a este senhor! faltava já pouco para chegarem ao porto e mais uma vez a pobre mãe repete o acto e a frase. de repente o indivíduo levanta-se e grita para a mulher: - carago, minha senhora... veja lá se o puto se decide porque eu já devia ter saído em Coimbra!!!