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- Eu até nem gosto disto...

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Todos os dias o coelho passava pela toca do lobo e vendo os lobinhos perguntava: - O vosso pai onde está? Os lobinhos respondiam-lhe que o pai lobo não estava ao que o coelho dizia: - Façam o favor de lhe dizer que o coelho passou por aqui e que qualquer   dia o enraba. Os lobinhos ouviam e ficavam numa grande choradeira. A cena repetia-se até que um dia o lobo, farto das fanfarronices do coelho, perguntou aos lobinhos: - A que horas é que esse cabrão do coelho passa por aqui? Os filhotes disseram-lhe e, no dia seguinte, o lobo resolveu esconder-se. Quando o coelho chegou e depois de fazer a pergunta sacramental, o lobo saiu do esconderijo a    gritar: - Enraba-me lá se fores capaz!!! O coelho vê o lobo e desata a fugir a toda a velocidade. O lobo furioso sai   atrás dele,   mas o coelho passa debaixo de um velho tronco de árvore furado. Cego de raiva o lobo não vê o tronco e fica preso nele. O coelho, nas...

Gatinha

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"Há dois meios de refúgio contra as misérias da vida: música e gatos."  Albert Schweitzer

Carta a Meneceu

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Preciosidade, em 11 páginas a receita para ser feliz: Carta Sobre a Felicidade ou a conduta humana para a saúde da alma Sinopse Esta carta é uma decidida exortação à prática da filosofia, onde se promove esta disciplina como tendo uma única meta: tornar feliz o Homem que a pratica durante o percurso da sua existência, desde a mais tenra juventude até à idade mais avançada.  No texto a morte é-nos apresentada como o maior e o mais aterrador dos males. Como é necessário vencer esse medo da morte; ninguém deve temê-la, dado que não temos vantagem nenhuma em viver eternamente; o que nos importa não é a duração mas a qualidade da vida.  Também são abordadas as diversas formas do desejo, acompanhadas por uma necessidade imperiosa de controlá-lo, tendo por objectivo a saúde do corpo, quanto a tranquilidade da alma, o que não deixa também de ser uma boa definição do próprio prazer, tal como Epicuro o concebe.  Por fim, aborda-se o homem sábio, e para Epicuro este nunc...

Foo

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Duas formigas chinesas encontram-se num carreiro de formigas e cumprimentam-se. Diz a primeira: - Olá! - Olá! - Como te chamas? - Foo. - Foo? Foo quê? - Foo Miga. - Ah... - Pois. - E tu, como te chamas? - Ôta! - Ôta? Ôta quê? - Ôta Foo Miga!

A mulher

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Na literatura persa antiga, nos tempos da velha Babilónia, surgiu a literatura escrita em tabuinhas de argila. Além da história de Jó e de Noé (Gilgamesch) há uma história de uma Eva: Depois de fazer o homem e o colocar no paraíso Deus logo percebe que ele está entediado, triste e solitário. Chama-o e diz:  - Para suavizar o seu tédio vou criar para ti um ser que será em tudo o contrário de ti, diante do qual jamais sentirá tédio. Cria a mulher e a dá ao homem. Esse primeiro homem haveria de descobrir o que é o inferno e o paraíso ao mesmo tempo. Depois de três dias ele volta com a mulher e diz a Deus: - Olha senhor, vim devolver este ser insuportável! É totalmente irracional e emocional. Fala demais. Reclama de tudo. E quando fala não utiliza a razão. - Tudo bem, diz o senhor, como quiser. O homem vai embora sozinho. Mas volta três dias depois e diz: - Olha senhor, não posso ficar sem ela. Tem num jeito de falar certas coisas. Um jeito de olhar quando vira o ro...

Viajar

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“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink

Peidon Eros - 17 anos

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No coração da noite Sobram cardos e flores; no meu navegas tu sempre jovem, sempre bela; Um fiozinho de sangue oscuro a correr-te pelo pescoço e sei que já não és daqui, deitada,  deixaste de ser minha... - um vestido amarelo com margaridas. Ali, naquele chão de elefantes, soube que te procuraria sempre para te encontrar por vezes até me cansar algum dia de me perder tanto de ti e então me perder de tudo o resto. Lisboa, 30 de Junho de 2013