Li de um fôlego "Montaigne" de Stefan Zweig, da editora Acantilado e segue-se essa tristeza que me assalta, a miude, após a leitura de um grande livro. constato o percurso extraordinário desse meu irmão que viveu anteontem, Montaigne na sua torre e fora dela: "O mundo de antes de ontem é o de hoje, e será também o de amanhã: as intrigas políticas, as calamidades da guerra, os jogos de poder, a estratégia cínica dos poderosos, o encadeamento das traições, a cumplicidade da maior parte dos filósofos, os homens de Deus que se revelam homens do Diabo, a mecânica das paixões tristes - inveja, ciúme, ódio, ressentimento… -, o triunfo da injustiça, o reino da crítica medíocre, a dominação de renegados, o sangue, crimes, assassínio…" (Michel Onfray) vejo Montaigne a escrever: "Cansado do cansaço das misérias do tempo actual que são os sofrimentos ancestrais do mundo, é necessário plantar um carvalho, vê-lo crescer, retirar suas tábuas, vê-las secar e f