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Coma

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He stays still He stays down Unholy, unholy He stays still Stay unto me Makes me feel unholy Nothing (Nothing) Now that I have nothing (Now that I have nothing) I resolve to be nothing (I resolve to be nothing) Nothing to harm me, nothing to gain (Nothing to harm me, nothing to gain) I resolve to be nothing Nothing (Nothing) Now that I have nothing (Now that I have nothing) I resolve to be nothing (I resolve to be nothing) Nothing to harm me, nothing to gain (Nothing to harm me, nothing to gain) I resolve to be nothing Nothing (Nothing) Nothing (Nothing) He stays still Stay unto me Makes me feel unholy Makes me feel unholy We stay, no cause, stay We stay, no cause, stay We stay (Makes me feel unholy) No cause, stay We stay (Makes me feel unholy) No cause, stay We stay (Makes me feel unholy) No cause, stay (Unholy), No! Azam Ali 

Quatro saetas

Na voz de um cigano: A SAETA Disse uma voz popular Quem me empresta uma escada Para subir ao altar Para tirar os cravos De jesus, o nazareno? Oh! a saeta ao cantar Ao cristo dos ciganos Sempre com sangue nas mãos Sempre por desencravar. Canto do povo andaluz Que todas as primaveras Anda pedindo escadas Para subir à cruz. Canto da terra minha Que lança flores Ao Jesus da agonia Que é a fé dos meus anciões*. Oh! não és tu o meu canto Não posso cantar nem quero A esse Jesus da cruz de madeira Mas sim ao que andou sobre o mar. (*) Os ciganos vivem em clã e têm respeito reverencial pelos anciões Num dueto do autor com um brasileiro (Fagner): O original de Joan Manuel Serrat quando ainda tinha voz:  E uma surpreendente de Miles Davis:

Orly - Brel & Gilbert Bécaud

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Em ORLY Brel cita Gilbert Bécaud “ ...como é triste Orly ao domingo com ou sem Bécaud”. Em 1963 este cantor francês tinha feito um sucesso enorme com uma canção chamada DIMANCHE À ORLY(Domingo em Orly) onde entre muitas futilidades dizia que “ eu vou ao domingo a Orly, no aeroporto vemos os aviões voar para todos os países”. Brel prefere falar de gente que se ama e que se despede em Orly. O texto de ORLY está no bom estilo descritivo de BREL. Esta canção está no seu último disco . Este disco foi gravado em segredo. O cantor estava doente e não queria publicidade nenhuma. Depois da gravação feita ele voltou às Ilhas Marquesas. Apesar de tanto secretismo, antes do disco estar impresso e à venda nas lojas, já atingira o impressionante número de 1 milhão de encomendas… Facto absolutamente inédito na indústria discográfica da altura … Orly (1977) Serão mais de dois mil, mas eu não vejo mais que eles dois. A chuva uniu-os, parecem-se um com o outro... Serão mais de dois mi

Patti Smith - Os reis magos

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A ouvir em repeat.

Humanos

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Ontem, a ler Charles Darwin , dei-me conta do profundo respeito e admiração que esse grande homem tinha pelos humanos. De uma forma um tanto condescendente comigo mesmo, nunca tinha lido este autor. Ao ponto de, pelas leituras de outros, o não ter em grande consideração. Sou cínico por natureza, por isso sempre me resultou estranho que algumas pessoas (como Hobbes ) achem que os homens são intrinsecamente maus e egoístas quando é evidente que somos (também) tão generosos e sociais. Tornados solitários somos profundamente infelizes. Quem leu Robinson Crusoe recorda certamente a alegria que sentiu (eu senti) quando finalmente deixou de estar só na ilha e apareceu 6ª Feira. Nunca entendi a irracionalidade dessa gente que apregoa que somos lobos uns para os outros. Finalmente, com o tempo, comecei a entender o seu ponto de vista*. Darwin nada teve a ver com essa perversão que é o darwinismo social , de facto Darwin acreditava nos Homens e a sua filosofia testemunha a favor dos "

Three Little Birds (Bob Marley)

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A professora de matemática pergunta ao Joãozinho: - Joãozinho, estão três passarinhos no galho de uma árvore. O menino pega na sua espingardinha e mata um. Quantos ficam no galho? - Nenhum, professora, responde ele. - Como Joãozinho? Pense bem... Eram 3 passarinhos, e o menino mata um. Quantos sobram? - Nenhum professora. Quando eu acertar no primeiro, os outros dois voam e não fica nenhum no galho. - Bem Joãozinho, a resposta não foi correcta mas eu gosto muito da sua maneira de pensar. - Professora, eu também tenho uma perguntinha. Ali no banco do jardim estão sentadas três raparigas. Uma está a comer um gelado, a outra está a chupar no seu gelado e a terceira está a morder no gelado. Qual delas é casada? A professora, muito constrangida e vermelha, pensa um pouco e responde: - Bem, acho que é a que está a chupar o gelado. - Errado, professora. A que é casada é a que está com uma aliança no dedo, mas eu gosto muito da sua maneira de pensar...

Brel, o filósofo

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Tributo de Bowie: Amesterdão No porto de Amesterdão Há marinheiros que cantam Sobre os sonhos que os assombram Ao redor de Amesterdão No porto de Amesterdão Há marinheiros que dormem Como as bandeiras penduradas Ao longo das margens escuras No porto de Amesterdão Há marinheiros que morrem Cheios de cervejas e dramas Às primeiras luzes do dia Mas no porto de Amesterdão Há marinheiros que nascem No espesso calor Dos fracos oceanos No porto de Amesterdão Há marinheiros que comem Sobre toalhas também brancas De peixes gotejantes Eles mostram os dentes Que mastigam o destino Que engolem a lua Uma baforada de caras E cheira a bacalhau Directamente no coração das batatas fritas Que suas grandes mãos convidam A retornar uma vez mais Então, levantam-se a rir Com um ruído de tempestade Fecham suas braguilhas E partem arrotando No porto de Amesterdão Há marinheiros que dançam Esfregando suas barrigas Nas barrigas das mulheres Eles giram e eles dançam

Não entre tão depressa nessa noite escura (Do Not Go Gentle Into That Good Night)

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Não entre tão depressa nessa noite escura; A velhice queima e estressa ao fim do dia: Ira, ira de encontro ao fenecer da alvura. Entanto sábios ao final sancionem a tarde madura Porque suas palavras não lavraram luz, eles Não entram tão depressa nessa noite escura. Boa gente, ao último aceno, clama o quanto dura A chama de seus feitos vãos valsando na angra verde, Ira, ira de encontro ao fenecer da alvura. Rufiões que colhem e cantam o sol que perfura, E aprendem, demais tarde, que o molestam em sua senda, Não entram tão depressa nessa noite escura. Homens graves, à morte, que vêem às escuras Olhos cegos a chamejar meteoros e ser felizes, Ira, ira de encontro ao fenecer da alvura. E tu, meu pai, lá nas tristes alturas, Maldiz-me, bendiz-me com teu duro pranto, peço. Não entre tão depressa nessa noite escura. Ira, ira de encontro ao fenecer da alvura. Tradução: Ruy Vasconcelos

8 milhas de largura

Um momento de liberdade. Um texto e um vídeo subversivos, a beleza de um corpo com órgãos (a actriz e o cavalo urinam simultaneamente no prado). Do outro lado os abortos conceptuais, a princesa e príncipe encantado: Comem, defecam, urinam? Não, que horror, claro que não! E isso trai a sua verdadeira natureza, mais uma das reencarnações recorrentes de Jesus e a virgem... estamos entendidos?

Já vou

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Who killed Mr. Moonlight

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Somos criaturas históricas e na adolescência temos de escolher as nossas causas e os nossos hinos. O tempo vai passando e ainda oiço estes senhores. A minha banda de eleição naqueles tempo. Bauhaus, Burning From The Inside, 1983 Quem Matou o Senhor Luar? Leva em conta os lagos verdes E a idiotice dos relógios Alguém roubou a nostalgia da escuridão Alguém roubou a nossa inocência

Merci

Desde os DCD até ao filmezeco hollywoodesco do Russell Crowe, tudo no que tocas parece transformar-se emocionalmente em ouro. os deuses foram generosos em compensar a minha perda... 1. “Os trajectos do viajante coincidem sempre, secretamente, com as procuras iniciáticas que põem a identidade em jogo.” “Não escolhemos os lugares predilectos, somos solicitados por eles. (…) Há sempre uma geografia que corresponde a um temperamento.”   “Só nos tornamos nómadas impenitentes se instruídos na nossa carne nas horas do ventre materno, redondo como um globo, como um mapa-múndi. (…) Cada qual dispõe de uma mitologia antiga criada pelas leituras da infância, pelas recordações de família, pelos filmes, pelas fotografias, pelas imagens de um mapa-múndi de escola pendurado ao fundo da sala de aula num dia melancólico.”   “Não há viagem sem o reencontro com Ítaca que imprime o verdadeiro sentido à deslocação.” 2. Lisa Gerrard