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DEI

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Se há uma razão para sermos homens, não a vislumbro para lá da simples vontade do sermos; uma força  que nos empurra como às ervas do jardim, uma vontade infinita de sermos felizes. Falam-me duma improbabilidade, Deus. Há que dizer "sim, está bem", e seguir adiante.  Mas rio-me como o homem adulto ri das infantilidades duma criança feliz. Não, não sou como tu, Søren . Um Deus absurdo não serve, o absurdo em nada precisa Dele passa bem só com o acaso. E também para quê acreditar num Criador louco, mau ou vazio que gera o frio e o caos em vez da doçura da justiça? Lisboa, 26 de Dezembro de 1996

O escritor de Friburgo Michel Bavaud converte-se ao ateísmo aos 80 anos (traduzido)

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O escritor cristão, chegado ao entardecer da sua vida, divorcia-se do cristianismo e fala de Deus como de “uma bela miragem" Patrick Chuard | 12.12.2011 | 00:00 Pedagogo e escritor de Friburgo, Michel Bavaud lança uma pedra na pia de água benta. Envolvido há décadas com a Igreja católica, ele conta como se tornou ateu num livro onde acerta contas com Roma e a religião. O seu trâmite pretende ser um “sair do armário” pessoal mais do que um acto de militância, assegura ele, na sua cozinha de Treyvaux (FR) coroada ainda por um crucifixo. Diálogo com um «Indignado» da fé. Você escreve que teria sido mais razoável deixar a fé «nas pontas dos pés, como tantos outros». Porque não o fez? Não dizer que me tornei ateu seria uma mentira e uma cobardia. Muita gente veio ao longo dos anos pedir-me conselhos espirituais. Há religiosos entre os meus amigos. Seria desonesto não dizer o que penso realmente. Pode-se comparar com um homossexual que sente necessidade de fazer

A morte de Deus

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estou a ler "Tratado de Ateologia" de Michel Onfray. as aulas de Michel Onfray na Université populaire de Caen podem ser ouvidas na France Culture em http://sites.radiofrance.fr/chaines/france-culture2/emissions_ete/caen ou no blog http://michel-onfray.over-blog.com , em francês. pouca gente lê, ou leu, este autor (como é costume Portugal é um país de escritores semi-analfabetos, escrevem como loucos mas ler isso é que era bom, dá trabalho!): o mundo nunca será predominante ateu, "a fraqueza, o medo, a angústia diante da morte, que são as fontes de todas as crenças religiosas, nunca abandonarão os homens. Por outro lado, é preciso que alguns espíritos fortes, para usar uma expressão do século XVII, defendam as ideias justas. A questão é converter novos espíritos fortes. Só isso já seria muita coisa." por trás do discurso pacifista e amoroso, o cristianismo, o islamismo e o judaísmo pregam na verdade a destruição de tudo o que represente liberdade e prazer: “Odeiam