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A mostrar mensagens de novembro, 2012

Tetrapharmakon

[...] a sociedade do tempo de Epicuro era uma sociedade doente. Os homens acreditavam que era preciso muito dinheiro, luxúria e fama para alguém poder ser feliz. O medo da morte e do sofrimento estava plantado em seus corações. Toda a miséria humana era causada pelas falsas crenças e pelos desejos sem limites, que nelas eram fundados. Epicuro partia da pressuposição de que a sociedade humana era corrompida e era sua influência que corrompia os homens e os fazia miseráveis. As crenças que mais faziam os homens infelizes eram o medo dos deuses, o medo do sofrimento e o medo da morte. Para curá-los dessas crenças, o filósofo dispunha de um tetrapharmakon, ou seja, de um quádruplo remédio: não há nada a temer quanto aos deuses, não há nada a temer quanto à morte, a dor é suportável e a felicidade está ao alcance de todos. 1. Não se deve temer os deuses , porque eles não se ocupam nem se preocupam com os homens, como imagina o povo, nem são os artífices do mundo como pensa

Compor com o corpo

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Leão   Sinto o sangue correr-me pela garganta, menos um dia, já faltou pouco. O trespasse oleado pela dor não deixa atrás a alvorada. Ficam na Terra os lugares amados, de quem amou e deixou de amar um corpo. Num navio doente, compomos facilmente com a morte. Michel de Montaigne                              

Vamos salvar a espécie

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Vamos salvar a espécie?