The Ethical Slut

"A puta ética está apaixonada, mas ela vive de relações múltiplas. Para evitar o inevitável sofrimento do seu parceiro, ela põe em prática uma prudência que evita tanto a transparência sartreana como o silêncio pequeno-burguês. Ela segue uma pragmática concreta, por exemplo, uma vida de casal, mas em apartamentos separados.

Este texto propõe-se reabilitar o prazer sexual que fez ondas mesmo, e sobretudo, entre as feministas onde algumas são púdicas, comungando no ódio aos homens pensados como agressores sexuais por princípio, desprezando os jogos amorosos entre iguais de corpos sexuados, lúdicos e felizes, etc.

As putas éticas não condenam a pornografia em si mesma, mas sim o seu uso brutal, violento, que reproduz o esquema dominante da nossa sociedade pratiarcal, capitalista e liberal. Uma de entre elas, Annie Sprinkle, diz justamente : « A resposta ao mau porno, não é interditar o porno, é fazer bom porno»."    M. Onfray

Slut(puta) é "uma pessoa (qualquer que seja o seu sexo) que tem a coragem de viver a sua vida segundo o princípio radical de que o sexo e o prazer são coisas boas", e mais geralmente alguém que aceita o facto de gostar de sexo e de intimidade, e que escolhe praticá-los de uma maneira ética e aberta em vez de enganar o seu parceiro.

"... SlutWalk has given me a huge boost in gaining the confidence to be proud of being a Slut and confidence in trying to show people that women should be and are allowed to have sex with multiple people, in and out of partner relationships, and choosing to express sexuality is not bad and not an invitation to violence."


Ler também "A outra resposta à violação".

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