Um livro: o longo e tortuoso caminho da invenção do amor no Ocidente
in http://cultura.elpais.com/cultura/2010/06/09/actualidad/1276034402_850215.html
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Doce vadia
"Foda-me por favor" Recosto-me na cama e arde-me o corpo de desejo. A tua entrega não me deixa dormir. A tua boca procura a minha e as línguas lambem-se com sofreguidão. Nada nem ninguém nos separará esta noite. Beijo-te os olhos, onde já correram lágrimas quando estiveste só. Agora, enroscada em mim, roçando a tua perna no meu sexo cada vez mais incontrolado nada te entristece, és a minha menina e já não queres ser menina. Mordes-me o pescoço mas puxo-te o cabelo para te morder o lóbulo da orelha. Se descesse a mão, até ao teu sexo, já sabia como te ia encontrar mas retardo o gesto, quero fazer-te gemer de vontade. Quero ouvir-te pedir numa súplica que te toque ou que te autorize a tocares-te. Feliz aniversário Senhor F Não cadela, primeiro eu. O meu caralho primeiro. Serve-me. Sem te soltar os cabelos obrigo-te a lamber-me o peito e devagar, como uma cadela com cio levo-te a boca a tocar-me o caralho bem duro. Só um breve toque cadela! Subo-te a cabeça e
O que esse livro tem de interessante, além da figura da alcoviteira, é a história do vendedor que desenha um cabritinho da amada antes de partir de viagem. Quando regressa, o cabrito transformou-se em carneiro, pintura feita pelo pintor, amante da dita cuja.
ResponderEliminarA visão que O clérigo nos dá do amor, não é propriamente de um amor puro. Há livros bem mais interessantes nesse campo. Olhe, «Um amor puro» de Agustina Izquierdo. Já leu?
não li.
ResponderEliminarno Sec. XIV o amor, na sua versão heterossexual, está a ser inventado... e nem todos acham boa ideia essa invenção.
Na sua versão heterossexual? Não me parece que El buen amor ou a literatura medieval pressuponha algo mais que não seja a heterossexualidade. Estamos a falar do mesmo conceito?
ResponderEliminaro amor homossexual se não é inventado é pelo menos bem esboçado no mundo helénico, veja http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacinto_%28mitologia%29 . na verdade as mulheres enquanto seres inferiores não são dignas de ser amadas, quando muito devem ser objecto da paixão (tal como uma mula ou uma cabra, e montadas!). na alta idade média a mulher, pelas suas qualidades excelsas, começa finalmente a ser digna de ser amada e por isso escrevi que "no Sec. XIV o amor, na sua versão heterossexual, está a ser inventado...".
ResponderEliminarsinceramente, se não tem nada para dizer de inteligente cale-se em vez de fazer perguntas pretensiosas e vá ler, não se arme em culto(a)!